Hoje acordei com o sol bem alto. Está um frio incomum para a época, pairam nuvens ameaçadoras de chuva no ar na linha do horizonte. Os campos estão todos cobertos de uma tonalidade verde-esmeralda, as ovelhas correm do outro lado do rio ao longe. Ouve-se um bando de corvos a crocitar na mata de carvalhos lá em baixo junto da represa. O meu pai, do alto dos seus 1,68m e vestido de verde, parecia um leprechaun.
Os meus vizinhos já estão bêbados à uma hora da tarde.
Por momentos, tive a sensação de que me deitei ontem em Famalicão e acordei hoje na Irlanda.
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