segunda-feira, 21 de junho de 2010
sábado, 19 de junho de 2010
Imaginava-me assim para sempre
Calor e Sol.
Esplanada.
Óculos escuros
um Camel
Martini.
Perdoa-me, penicilina.
O renascido em mim
Não se permite a esperas clínicas.
Esplanada.
Óculos escuros
um Camel
Martini.
Perdoa-me, penicilina.
O renascido em mim
Não se permite a esperas clínicas.
terça-feira, 8 de junho de 2010
Honestly
I believe
I believe
I believe
I believe the love you talk about with me
Is it true, do I care
Honestly, you can try to wipe the memories aside
But it's you that you erase
'cause there's no place that I could be without you
It's too far to discard the life I once knew
Honestly, all the weather storms I bring
Are just a picture of my needs
'cause when I think of you as mine
And allow myself with time
To lean into the life we want
I feel love, honestly
I feel love, 'cause honestly
I believe you mean the best that life can bring
I believe in it all
Honestly, you can try
Your heart is just as long as mine
Is it ours? To let it go
'cause there's not place that I could be without you
It's too dark to discard the life I once knew
Honestly, a single wrong is not enough
To cover up the pain in us
'cause when I think of you as mine
And allow myself with time
To lean into the life we want
I feel love, honestly
I'll make a joke so you must laugh
I'll break your heart so you must ask
Is this the way to get us back?
I don't know, honestly
I don't know
'cause honestly...
There's no place that I could be without you
Honestly
There's no place that I could be without you
There's no place that I could gleam without you
There's no place that I could dream without you
There's no place that I could be without you
Honestly
Etiquetas:
There's no place that i could be without you
"Lisboa, Lisboa (...)"
Nunca gostei de Lisboa. Mas depois da minha investida por terras mouras, ficam as considerações:
- A cidade cheira mal que dói;
- Por outro lado, o sabonete das mãos do Amoreiras Plaza cheira a chiclet de morango
Consideremos isto um empate.
- A cidade cheira mal que dói;
- Por outro lado, o sabonete das mãos do Amoreiras Plaza cheira a chiclet de morango
Consideremos isto um empate.
Entre Mim e Eu - pt III
Respira fundo. Olha para lá de ti, das ondas do mar agitado da tua vida.
Fecha os olhos.
Deixa-te cair.
- Apanhas-me? Seguras-me?
- Apenas se quiseres sentir-te seguro. Queres?
- Não sei.
- O que queres tu?
- Quero-me a mim. A mim e a todas as quimeras que me preenchem.
- O que queres tu?
- O que queres TU?
- Quero salvar-te.
- De quem?
- De ti e de mim mesmo.
- Achas que há tempo? Que há hipótese?
- Responde apenas. Não perguntes.
Fecha os olhos. Respira. Não adormeças.
- O que queres tu?
- Não sei.
- O que és tu?
- Não sei. Não sei.... NÃO SEI!!
- O que queres ser?
- Eu.
- Já és.
- Não chega.
Tic-tac
- O teu tempo escasseia. Não tens muito mais.
- É o que mais quero.
- O quê?
- Tempo.
- Não o tens. O pavio da tua vela está cada vez mais curto.
- Tenho medo da viagem que me propões. Que se acabe o chão debaixo dos meus pés. Que a luz ao fundo do túnel seja afinal de contas apenas mais um comboio.
- O que és tu?
- Sou quase eu.
- O que te falta?
- Tu.
- Que tipo de ideia é "tu"? Revolução ou serenidade? Príncipe ou Besta?
- Todas elas e nenhuma.
- O que te trouxe aqui?
- O que te trouxe até mim?
- Tu. Eu. Tudo e nada. O tudo que queres ser e o nada que somos. E ao mesmo tempo eu sou mais que tu, que juntos somos um e nenhum.
Abre os olhos! Deixa entrar a luz.
- Não posso... Dói...
- O que te trouxe aqui?
- O passado. A vontade do futuro. "Closure". A palavra.
- Mas que palavra? Acaso terei falado?
As palavras não se falam apenas. Palavras são ideias. Já existiam ainda antes de as pensares. Existiam antes ainda de as dizeres.
Qual a palavra que me trouxe até ti?
- Não sei.
- Di-la. Vai libertar-te.
Di-la, parvo! Abre a boca e deixa jorrar essa torrente. Abre os olhos. Deixa entrar a claridade. Vai doer, mas não tens hipótese.
- O que te trouxe aqui?
- A palavra.
- Que palavra?
- "Paz".
Respira. Concentra-te. Não é essa. Olha para lá disso.
- Que palavra?
Expira. Descola os lábios. Cura-te.
- "Homem".
Fecha os olhos.
Sê benvindo a ti mesmo.
Fecha os olhos.
Deixa-te cair.
- Apanhas-me? Seguras-me?
- Apenas se quiseres sentir-te seguro. Queres?
- Não sei.
- O que queres tu?
- Quero-me a mim. A mim e a todas as quimeras que me preenchem.
- O que queres tu?
- O que queres TU?
- Quero salvar-te.
- De quem?
- De ti e de mim mesmo.
- Achas que há tempo? Que há hipótese?
- Responde apenas. Não perguntes.
Fecha os olhos. Respira. Não adormeças.
- O que queres tu?
- Não sei.
- O que és tu?
- Não sei. Não sei.... NÃO SEI!!
- O que queres ser?
- Eu.
- Já és.
- Não chega.
Tic-tac
- O teu tempo escasseia. Não tens muito mais.
- É o que mais quero.
- O quê?
- Tempo.
- Não o tens. O pavio da tua vela está cada vez mais curto.
- Tenho medo da viagem que me propões. Que se acabe o chão debaixo dos meus pés. Que a luz ao fundo do túnel seja afinal de contas apenas mais um comboio.
- O que és tu?
- Sou quase eu.
- O que te falta?
- Tu.
- Que tipo de ideia é "tu"? Revolução ou serenidade? Príncipe ou Besta?
- Todas elas e nenhuma.
- O que te trouxe aqui?
- O que te trouxe até mim?
- Tu. Eu. Tudo e nada. O tudo que queres ser e o nada que somos. E ao mesmo tempo eu sou mais que tu, que juntos somos um e nenhum.
Abre os olhos! Deixa entrar a luz.
- Não posso... Dói...
- O que te trouxe aqui?
- O passado. A vontade do futuro. "Closure". A palavra.
- Mas que palavra? Acaso terei falado?
As palavras não se falam apenas. Palavras são ideias. Já existiam ainda antes de as pensares. Existiam antes ainda de as dizeres.
Qual a palavra que me trouxe até ti?
- Não sei.
- Di-la. Vai libertar-te.
Di-la, parvo! Abre a boca e deixa jorrar essa torrente. Abre os olhos. Deixa entrar a claridade. Vai doer, mas não tens hipótese.
- O que te trouxe aqui?
- A palavra.
- Que palavra?
- "Paz".
Respira. Concentra-te. Não é essa. Olha para lá disso.
- Que palavra?
Expira. Descola os lábios. Cura-te.
- "Homem".
Fecha os olhos.
Sê benvindo a ti mesmo.
Subscrever:
Mensagens (Atom)