quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

O Princípio é o Fim é o Princípio

Encontrei, por acaso, o teu poema, perdido num pedaço de saco de pão, daqueles de papelão amarelado. Estava perdido no espaço; entre o balcão do mercado, algures no 25 onde o escreveste embalada nos solavancos, com as bagettes apoiadas nos joelhos e a caneta a furar incessantemente o papel, e finalmente em casa, caído atrás do frigorífico.
Agora está lembrado, nas cinzas que ainda fumegam no cinzeiro e nas recordações que teimo em guardar.

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