segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Love? It's overrated - II

Ela dizia-lhe que ele vivia agarrado ao passado; e todo o tempo foi sempre ela quem não teve, e continua a não ter, coragem de o enfrentar.

Entendê-lo seria como enfrentar-se a si mesma; e nós somos de longe muito mais assustadores aos nossos próprios olhos.

Fugir ao assunto foi sempre mais fácil do que debatê-lo, quando vemos no outro em espelho, replicados na perfeição, todos os nossos demónios.

2 comentários:

Anónimo disse...

que lindo, vês?... achas isto algo digno de se falar? a tua ex? outra vez...? deixa a miúda em paz, ela é que sabe se quer ou não fugir ao assunto!

Icarus disse...

Boa noite anónimo. Tenho por hábito escrever do que me apraz, do que me sai. Não tenho por hábito colocar filtros no que escrevo, componho, fotografo ou seja o que for. Não o faço por A ou por B, faço-o por mim. E se alguém se sente melindrado por algo, não sei do que fala, não viso ninguém nos meus textos, são apenas exercícios de criatividade, infundados ou não.
Escrevo pelo puro prazer de escrever, e se se trata de ficção ou não, isso fica ao critério de cada um.
Ninguém é obrigado a ler o que escrevo, não me impinjo, ao contrário do que o Anónimo insiste em fazer. Eu não censuro as suas participações nos comentários, não tenho nada a esconder de ninguém. E agradeço que o faça, mas de uma forma construtiva. Se é a única coisa que tem a dizer sem se identificar de forma objectiva, agradecia imenso que se abstivesse. Identificando-se, dê-se por benvindo, sempre. Caso contrário, a única coisa que vai conseguir provocar é úrticária. Em mim e em si.
Volte sempre.